Difícil não sentir os reflexos do desmonte promovido pelo governo Temer no Banco do Brasil. Com o número reduzido de funcionários, consequência do programa de aposentadoria incentivada, é comum encontrar agências superlotadas. No início do mês, a situação piora consideravelmente.
É o caso da unidade de Cajazeiras, em Salvador. Clientes se amontoam no autoatendimento para garantir uma senha para os caixas. O caos é generalizado. Nem mesmo os idosos escapam. E a lei dos 15 minutos é sempre descumprida.
Pior é que não há perspectiva de melhora. Apenas um funcionário é responsável pela distribuição de senhas e a direção do banco não tem pretensão nenhuma em ampliar o quadro da agência.
A intenção do governo é justamente essa. Tumultuar para desgastar a imagem do BB perante a sociedade e, desta forma, facilitar a venda. Detalhe: o banco é um dos mais lucrativos do país e responsável por políticas sociais fundamentais para o crescimento nacional.
Fonte: SEEB Bahia