O Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, disse hoje (1°) esperar que a balança comercial encerre o ano superavitária e com resultado melhor do que em 2013, quando o fechamento teve pequeno superávit de US$ 2,561 bilhões. Segundo o ministro, entretanto, o resultado dependerá da conjuntura externa. Em junho deste ano, a balança teve superávit de US$ 2,365 bilhões. No primeiro semestre, há déficit acumulado de US$ 2,490 bilhões, inferior ao saldo negativo do ano passado, que atingiu US$ 3 bilhões no mesmo período. “O ministério não faz previsão da balança comercial para o ano. Nós temos algumas metas. A meta fundamental é de um saldo positivo. Nós temos como meta a melhoria em relação ao ano passado. A nossa expectativa é que melhore, uma vez que a economia mundial apresente sinais positivos de recuperação, como é previsão do FMI [Fundo Monetário Internacional]. [Mas] tem um nível ainda de incerteza em relação à economia mundial, é impossível fazer previsão”, declarou. Para ele, “o semestre teve comportamento bastante estável, o que é positivo nesse quadro geral”. O ministro destacou o crescimento de 11,4% nas exportações para os Estados Unidos no primeiro semestre. O comércio com o parceiro teve alta em nove dos últimos 11 meses. As vendas externas para a União Europeia caíram 3,6%, e, para a Argentina, registraram recuo de 19,8% de janeiro a junho em relação a igual período de 2013. “Na Argentina, este é um ano de um nível de atividade menor. Vem tendo crescimento econômico muito forte nos últimos seis anos, mas este ano [será] bastante inferior. O comentário positivo é que as exportações para os EUA compensam a queda para os argentinos”, disse. Borges destacou ainda um começo de recuperação da situação em relação à União Europeia, pois em junho houve alta de 15,4% nas vendas para o bloco, terceira melhora consecutiva. “Estamos torcendo para recuperação [do bloco], é o que todos esperam para o ano que vem”. O ministro comentou o andamento das negociações para um acordo econômico entre o Mercosul e a União Europeia. Segundo ele, o progresso depende dos europeus. “O Mercosul está cumprindo seu dever de casa de fechar uma proposta comum, com uma construção bastante difícil, como é normal. Hoje temos uma proposta relativamente competitiva. Mas temos que ter o lado europeu para que possa progredir ainda este ano. A União Europeia não deu sinal de que está pronta para troca de ofertas”, avaliou. Fonte: Agencia Brasil
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