Uma das questões que mais preocupa o bancário, hoje, é a segurança. A tensão diária vem acompanhada do medo da violência. Algumas quadrilhas especializadas não se contentam em explodir ou arrombar os caixas eletrônicos. Em muitos casos, os bandidos fazem os trabalhadores e familiares reféns. Os danos psicológicos são irreversíveis.

O assunto vai ser colocado na mesa de negociação, nesta quarta-feira (27/08), com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). O debate começa às 10h, em São Paulo. A segunda parte da rodada é nesta quinta-feira (28/08).

As estatísticas são alarmantes. Mas, não sensibiliza os banqueiros. No primeiro semestre deste ano, 1.693 ataques a bancos aconteceram em todo o Brasil. Um dado é ainda pior. No mesmo período, 32 pessoas morreram em virtude das ocorrências. São as vítimas do descaso.

Muitas agências funcionam sem vigilantes e portas giratórias, o que facilita a vida dos criminosos. Por descumprirem a lei federal 7.102/83, que é atrasada, as organizações financeiras foram multadas em R$ 5,585 milhões pela Polícia Federal. A categoria quer investimento efetivo na área e espera um posicionamento diferente do da primeira rodada.
Fonte: Portal Sindicato dos Bancários – BA
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