Aconteceu ontem em São Paulo/SP, uma tentativa de negociação entre a CEBNN/CONTEC e a FENABAN, não tendo havido êxito, em virtude da posição intransigente dos nossos empregadores.

A nossa Federação esteve representada pelo companheiro João Bandeira e durante a reunião de negociação foram debatidos os temas alusivos á Cessação do Contrato Individual de Trabalho e Disposições especiais, constantes das cláusulas: 48 – Prazo para homologação de rescisão contatual; 49 – Férias proporcionais; 50 – Adiantamento de férias; 51 – Carta de dispensa; 52 – Multa por descumprimento da convenção coletiva; 53 – Condições específicas – Convenções aditivas; 54 – Indenização adicional – Aviso prévio; 55 – Requalificação profissional;56 - Comissões paritárias; 57 – Comissões temáticas. São cláusulas preexistentes e serão mantidas, com ajustes de redação, em alguns casos e de valores, em outros. Entretanto quando se discutia o tema ASSÉDIO MORAL, em vista da veemência das argumentações de representantes da CONTEC e das contestações da parte da representação patronal, os ânimos se exaltaram, tendo os representantes patronais deixado a mesa de negociação, tendo sido suspensa a negociação, tendo os banqueiros após algum tempo informado que somente voltariam a negociar nos dias 03 e 09.09.2014, às 09 horas, no Maksoud Plaza Hotel (Alameda Campinas, 150) e L’Hotel (Alameda Campinas, 266), respectivamente.

AVALIAÇÃO - Entendemos que o calor dos debates, durante a 2ª. (segunda) negociação expressa, com clareza a enorme gravidade do ASSÉDIO MORAL praticada em todas as instituições financeiras, indistintamente, com a geração de grande número de bancários enfermos, os quais passam pelo uso constante de medicamentos, que têm atenuado o problema, sem resolve-lo, com preocupações cada vez mais acentuadas dos trabalhadores e das suas entidades sindicais representativas, que continuam reivindicando insistentemente para obter uma solução definitiva do gravíssimo problema. Os bancos têm dever moral de discutir em níveis adequados o problema e resolvê-lo. E isso tem de ser feito na mesa de negociação, sem interferência da Justiça ou do Ministério Público do Trabalho. Espera-se que a lamentável ocorrência de ontem não se repita. E retornemos ao debate de todos os temas em termos firmes, mas respeitosos, sem prejuízo para as negociações. É importante se salientar que a CEBNN se reuniu após a suspensão dos trabalhos, tendo sido aprovado que todas as entidades devem manter os bancários informados dos níveis das negociações e que devemos estar preparados para todos os movimentos de mobilização que se fizerem necessários, após esgotarmos todos os recursos de negociação direta e argumentação necessários.
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