Os bancários continuarão em greve até os bancos apresentarem uma proposta digna para a categoriaOs bancários continuarão em greve até os bancos apresentarem uma proposta digna para a categoria

A greve dos bancários cresceu no segundo dia de paralisações, demonstrando que a categoria está disposta a manter o enfrentamento para forçar a Fenaban a melhorar sua contraproposta. O reajuste salarial de 7,35% foi rejeitado pelos bancários de todo o país, em assembleias realizadas no último dia 29. Na quarta-feira (1), 200 agências ficaram paradas no Centro da cidade, contra 180 no dia anterior quando o movimento foi deflagrado, atingindo dependências do Banco do Brasil, Caixa, Bradesco (Corporate Pio X) e Santander (Realzão) e Call Center. Houve paralisação nos centros administrativos do Banco do Brasil, na Rua Senador Dantas (Sedan) e no Andaraí.

Em Campo Grande, onde 20 agências foram fechadas no primeiro dia, o movimento atingiu todas as 35 unidades do bairro da Zona Oeste no segundo dia de greve. No primeiro dia de paralisação, na terça, dia 30, foram fechadas 6.572 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 26 estados e no Distrito Federal. São 427 unidades paralisadas a mais que no primeiro dia da greve do ano passado (6.145).

Reivindicações
Os bancários reivindicam reajuste salarial de 12,5%, piso salarial de R$ 1.979,25, PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247,00, 14º salário, vale alimentação, refeição e 13ª cesta de alimentação e auxílio creche/babá de R$ 724,00 ao mês (salário mínimo nacional), gratificação de caixa de R$ 1.042,74, gratificação de função correspondente a 70% do salário do cargo efetivo e vale-cultura de R$ 112,50 para todos, além de fim das metas abusivas, do assédio moral e das demissões e rotatividade, entre outros itens.

"Vamos intensificar o movimento até que os bancos recuem e apresentem uma proposta justa", disse a presidenta em exercício do Sindicato, Adriana Nalesso. (Fonte: SEEB Rio)
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