Em assembleia realizada na última segunda-feira (6), os bancários de Garanhuns e Região aprovaram as propostas da FENABAN, Banco do Brasil e Caixa econômica, e deliberaram o fim da GREVE nestes bancos em nossa base territorial.

Os bancários do BNB, no entanto, entenderam que ainda há espaço para avançar e decidiram manter a greve. Segundo o diretor de comunicação deste sindicato, companheiro José Higino, “a luta no BNB, como nos demais bancos, vai muito além das questões econômicas.

Exige da administração do Banco, políticas sobre demandas específicas que vêm sendo negadas ao longo dos anos. Revisão do plano de cargos e salários, dignidade previdenciária e de saúde, isonomia de tratamento, fim do trabalho gratuito, fim do assédio moral, ponto eletrônico, contratação dos concursados, fim das terceirizações, igualdade de oportunidades, quitação de passivos trabalhistas, dentre outras, são questões que não podem ser desprezadas pelo banco.

A administração do Banco do Nordeste precisa mostrar que tem dignidade e apresentar uma proposta ampla, séria e passível de aceitação. Para tanto, precisamos manter a mobilização, fortalecer a greve e fazer valer o nosso justo direito de querer mais”.

Conquistas
Por mais um ano consecutivo os bancários foram à luta e conseguiram arrancar dos bancos uma proposta com aumento real.

Em negociação na sexta 3, a Fenaban apresentou índice de reajuste para salários, PLR, vale-alimentação e auxílios de 8,5% (aumento real de 2,02%).

Para o piso, 9% (ganho real de 2,5%).

O vale-refeição será reajustado em 12,2%, o que significa 5,5% de aumento real, elevando o valor dos atuais R$ 23,18 para R$ 26 ao dia. O vale-alimentação passa de R$ 397,36 ao mês para R$ 431,16, mesmo valor da 13ª cesta. Quem juntar VR e VA passará a receber R$ 1.003,16.

Todos os valores serão pagos retroativos a 1º de setembro, data base da categoria.
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