Segundo o BC, banco recebeu 899 reclamações consideradas procedentes

O Bradesco foi o banco com mais reclamações de clientes ao Banco Central em abril, ultrapassando o HSBC, que havia sido o líder em problemas em março. Entram na lista formulada todos os meses pelo BC os bancos com mais de 2 milhões de clientes.

Em abril, o Bradesco recebeu 11,90 pontos ante 9,07 pontos de março, quando estava na segunda colocação. A instituição, que conta com 75,5 milhões de clientes, recebeu 899 queixas consideradas procedentes pelo órgão fiscalizador. Na segunda posição agora está o HSBC, que tem 10,1 milhões de clientes. O conglomerado teve 9,07 pontos ao receber 92 críticas dos consumidores avalizadas pelo BC.

Já a Caixa está na terceira posição, com 7,42 pontos provenientes de 562 reclamações de um total de 75,6 milhões de clientes. Essa classificação é gerada com base em um índice que leva em conta instituições que receberam o maior volume de queixas de usuários de seu serviço em relação ao total de clientes.

A queixa geral mais comum no mês passado foi sobre restrição à realização de portabilidade de operações de crédito consignado relativas a pessoas naturais por recusa injustificada, com um total de 849 indicações.

O segundo maior motivo de queixas foi em relação a irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços (438) e, o terceiro, a débito em conta de depósito não autorizado pelo cliente (174). A insatisfação dos clientes com a resposta recebida da instituição financeira referente à reclamação registrada no Banco Central ficou em quarto lugar, com 121 críticas, e a cobrança irregular de tarifa por serviços não contratados, em quinto, com 108.

Além do volume de clientes e da inclusão de financeiras, a ampliação da base de clientes de cada instituição ou conglomerado foi alvo de mudança metodológica feita pela autarquia desde julho do ano passado. Até então, apenas os que faziam operações de depósitos com cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) eram contabilizados.

Agora, outras operações de depósitos também podem entrar na apuração, como as de consumidores que fazem empréstimos ou investimentos em um banco mesmo sem ter conta na casa. (Fonte: Gazeta do Povo)
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