“As negociações precisam de celeridade para que as reivindicações da classe trabalhadora sejam atendidas. Estamos certos de que não há crise para os bancos. Os números e lucros apresentam excelentes resultados”. A afirmação é do presidente da CONTEC, Lourenço Prado, que participa hoje (20/08), juntamente com a Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação (CEBNN/CONTEC), da primeira reunião de negociação da Campanha Salarial 2015 com a FENABAN. Segundo ele, a categoria está mobilizada e espera sensibilidade dos bancos para que suas reivindicações sejam atendidas.
Nesta quintafeira (20/08), além da reunião com a FENABAN, foi entregue a Pauta de Reinvindicação dos empregados do Banco da Amazônia (BASA). A FENABAN também já agendou outras três reuniões.
A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL acertou o dia para as negociações específicas para a próxima segundafeira (24/08). No mesmo dia acontecerá, em São Paulo, reunião de negociação com o Banco Itaú/Unibanco. O Banco do Brasil, por sua vez, agendou a primeira reunião específica para o dia 27/08 (sextafeira), em Brasília.
A CEBNN/CONTEC afirma que vai cobrar rapidez nas negociações. No entanto, para sucesso nesta Campanha Salarial 2015 é necessária uma forte mobilização por parte dos trabalhadores. As ações e atos públicos devem seguir e acompanhar o calendário das reuniões. Por isto, as entidades devem ficar atentas. É HORA DE UNIÃO!
A HORA É DE MOBILIZAÇÃO!
Calendário de negociações
FENABAN DATAS
20/08 14h FENABAN
01/09 14h FENABAN
10/09 09h FENABAN
17/09 09h FENABAN
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
27/08(data prevista) A CONFIRMAR
BANCO DO BRASIL
27/08 19h A reunião preparatória na sede da CONTEC, a partir das 19 h.
28/08 Das 10 às 18h
14/09 14h30 às 19h
21/09 14h30 às 19h
BANCO ITAÚUNIBANCO
24/08 – 15h Local a ser confirmado
Nesta campanha, os bancários solicitam: reajuste de 5% de aumento real mais INPC dos últimos doze meses (setembro de 2014 a agosto de 2015); Piso salarial com base no valor calculado pelo Dieese (R$ 3.299,66 em junho) ; Maior participação nos lucros e resultados; Combate às metas abusivas e ao assédio moral; Fim das terceirizações e das demissões nos bancos; Melhoria da segurança nas agências e no ambiente de trabalho para prevenir e combater doenças ocupacionais.