A direção do Banco do Brasil apresentou aos representantes dos trabalhadores sua proposta global para o acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

No debate ocorrido na madrugada de quinta 6, a exemplo da federação dos bancos, o BB propõe que o acordo, caso seja aprovado, tenha validade de dois anos.

Para este ano, o reajuste nos salários será de 8% mais abono de R$ 3.500 (pago uma única vez), reajuste de 15% para vale-alimentação e de 10% no vale-refeição e auxílio-creche/babá. Em 2017, será assegurada a reposição da inflação mais 1% de aumento real para salários e verbas.

Também será mantido o modelo semestral da Participação nos Lucros e Resultados. Assim, haverá a distribuição linear de 4% do lucro líquido do primeiro semestre deste ano, acrescido dos módulos bônus e Fenaban.

Dias da greve abonados - Foi assegurado o abono integral de todos os dias da greve. Se aprovada, nenhum grevista terá de compensar o período de ausência, como ocorreu em anos anteriores.

Ausências permitidas - Outras reivindicações atendidas pela instituição se referem a ausências permitidas. Nesse caso, os bancários terão dois dias ao ano – podendo ser fracionados em horas – para acompanhar filhos com até 14 anos de idade a consultas médicas e odontológicas, e para participar de reuniões escolares. Mesmo critério será adotado para acompanhar filhos com deficiência, sem limite de idade. A mesma regra vale para que bancários com deficiência possam fazer reparos ou manutenção de próteses ou órteses.

Gerentes - Alteração do critério de 66,6% para 70% no módulo Avançado e recuo de 33,3% para 30% no módulo Básico nas agências. Na prática, essa mudança possibilita, a partir de janeiro de 2017, que até 795 funcionários em cargos de gerência sejam promovidos.

Mesas temáticas - Questões relacionadas à igualdade de oportunidades, readequação de quadros na Ditec (Diretoria de Tecnologia) e BB Digital poderão ser discutidas em mesas temáticas. O prazo da conclusão dos trabalhos é de 180 dias após a assinatura do acordo.
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